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Meus desenhos são todos feitos à mão. Tudo começa com uma lapiseira 0.5mm. Com ela, não apenas esboço, mas finalizo toda a estrutura e detalhes que compõem a peça. Considero essa a parte mais criativa do processo: é onde invento as formas, construo os caminhos do olhar e preparo as áreas que vão receber as texturas depois.
Com a estrutura pronta, começo a aplicar o nanquim usando caneta. Essa etapa é mais técnica: sigo os caminhos que já desenhei antes com a lapiseira, cobrindo algumas áreas com preto sólido. É um processo de preenchimento e definição, onde o contraste ganha força e a imagem começa a vibrar no papel.


Como trabalho com uma só cor, o uso das texturas precisa ser muito bem planejado. Elas trazem ritmo, profundidade e mais contraste, sem quebrar a harmonia da forma. O desafio é conectar cada parte do desenho numa ideia única, onde complexidade e clareza caminham juntas.
Depois de finalizado, digitalizo o desenho e divido novamente em partes. Assim consigo dar início à animação 2D, uma linguagem que dialoga de forma direta com os traços do papel, dando movimento às ideias.
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